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Comunicado de Imprensa07 July 2022Siemens AGAmérica Latina
Índice de Prontidão para a Transição Energética destaca oportunidade da América Latina se tornar uma potência global
A Siemens Energy e a consultoria de gestão estratégica global Roland Berger se uniram para preparar o Índice de Prontidão para a Transição Energética na América Latina. O estudo é resultado do feedback de cerca de 530 líderes empresariais regionais e globais, formuladores de políticas e representantes governamentais de vários setores que participaram da Latin America Energy Week 2022, uma série de conferências realizadas pela Siemens Energy para debater desafios e oportunidades regionais para a transição energética.
A pesquisa agrupou as respostas dos especialistas em cada uma das 12
prioridades energéticas-chave predeterminadas, combinando o progresso de cada
prioridade (“prontidão”) com uma avaliação da sua respectiva importância
(“maturidade do sistema”), medida pela importância média de todas as
prioridades.
O relatório, que descreve a prontidão em uma escala de 0 a 100%, apontou
que a região atualmente está na posição de 22% no Índice. Isso indica que,
embora a América Latina tenha uma base sólida para ampliar sua influência na
transição global da energia, a região precisará criar as condições certas para
isso, com maior integração regional que tornem as exportações de energia limpa
uma prioridade estratégica.
“Em um cenário de "Corrida-para-Zero",
a América Latina tem potencial para tornar-se um importante provedor mundial de
energia limpa, bem como um fornecedor estratégico de alimentos com rótulo
sustentável para outros continentes. Portanto, é do interesse da região
estabelecer alianças transnacionais de acordo com um pensamento sistêmico, que
considere não apenas as cadeias de valor locais, mas também a demanda global”,
disse André Clark, Vice-presidente sênior da Siemens Energy na América Latina.
A pesquisa também revelou uma lacuna entre as percepções e a realidade,
em relação aos avanços em prol da descarbonização: Os participantes estimaram
que as emissões da região caíram em média 17% desde 2005 até hoje, enquanto
apenas quatro em cada dez participantes indicaram corretamente que não houve
nenhuma redução nas emissões. O motivo dessa discrepância, segundo o estudo, é
resultado dos debates públicos sobre as medidas iniciais para a descarbonização
já em andamento, quando, na realidade, o atual aumento dessas emissões anula quaisquer
reduções em potencial obtidas por essas medidas até o momento.
Essa lacuna também se reflete nos níveis de ambição futuros, no qual os
participantes esperam que que caiam 37% até 2030 em comparação ao nível de
2005, um percentual altamente ambicioso. Em termos globais, a América Latina
contribui pouco para a mudança climática, respondendo por apenas 5% das
emissões globais de CO₂ em 2020. Entretanto, as emissões cresceram cerca de 20%
entre 2005 e 2019, impulsionadas pela expansão econômica e maior demanda por
energia.
Áreas prioritárias e o progresso atual
Os participantes da conferência consideraram todas as prioridades
energéticas colocadas no relatório como muito importantes para se alcançar as
metas climáticas. No topo da lista está acelerar a expansão das energias
renováveis, onde a tecnologia já é avançada e os custos são competitivos,
tornando a implementação relativamente simples.
Os participantes também viram a integração das energias renováveis no
sistema de energia elétrica, que também requer soluções de armazenamento, como
uma tarefa prioritária. Além disso, consideram a descarbonização da indústria
como uma urgência: Se isto for feito de forma satisfatória, permitirá o
crescimento econômico sem aumentar os níveis de emissão.
De acordo com os entrevistados, o progresso
atual no atingimento das prioridades energéticas na América Latina tem sido
lento. Apesar de ter havido evoluções na área de geração de energia, a
capacidade instalada para solar e eólica ainda deixa espaço para uma
implementação mais ampla no futuro.
A pesquisa revela ainda alguns pontos cegos para os participantes. Áreas
de alto impacto, com pouco progresso alcançado, incluem a implementação de
soluções de armazenamento de energia e o desenvolvimento de novos modelos de
negócios.
“Os países da América Latina devem associar iniciativas de transição energética
com inovação. A solução, nesse sentido, é estreitar a colaboração entre players
tradicionais e novos no setor, como startups e universidades. Visto que a
energia é tradicionalmente altamente regulada e exige elevados investimentos de
capital, essas parcerias exigem esforços culturais de ambas as partes para
serem eficazes”, diz Georges Almeida, Sócio da Roland Berger.
Oportunidades no horizonte
A maioria dos países da América Latina usufrui de fontes de energia
eólica e solar abundantes e de alta qualidade, o que permite gerar energia a
custos altamente competitivos. Embora a região tenha uma oportunidade de ouro
para desenvolver ainda mais seu papel como exportador confiável de energia
verde, particularmente hidrogênio, qualquer iniciativa nessa direção requer
apoio regulatório.
De acordo com os entrevistados, para desenvolver seu pleno potencial, a
América Latina precisa implementar regulamentações para direcionar os
investimentos e garantir melhorias na infraestrutura, ao mesmo tempo em que
torna as exportações de energia limpa uma prioridade estratégica.
Depois de políticas, os participantes elegeram o financiamento como área
prioritária. Eles veem a necessidade de ação na área de financiamento como
particularmente elevada para as fontes de energia renovável. Nessa área, de
acordo com os participantes, o regime regulatório também precisa ser ajustado
para criar mais oportunidades de investimento.
O Índice de Prontidão para a Transição Energética é parte de uma
colaboração global entre a Roland Berger e a Siemens Energy, visando
desenvolver dados valiosos para incrementar estratégias importantes para a
transição energética. Uma versão global do relatório, incluindo as visões de
todas as regiões, será divulgada ainda este ano.
Press release da Siemens Energy e Roland Berger
Para este comunicado de imprensa
A Siemens Energy é uma das principais empresas de tecnologia de energia do mundo. A empresa trabalha com seus clientes e parceiros em sistemas de energia para o futuro, apoiando assim a transição para um mundo mais sustentável. Com seu portfólio de produtos, soluções e serviços, a Siemens Energy cobre quase toda a cadeia de valor de energia – da geração e transmissão de energia ao armazenamento. O portfólio inclui tecnologias de energia convencionais e renováveis, como turbinas a gás e a vapor, usinas híbridas operadas com hidrogênio e geradores e transformadores de energia. Mais de 50% do portfólio já foi descarbonizado. Uma participação majoritária na empresa listada Siemens Gamesa Renewable Energy (SGRE) torna a Siemens Energy líder global no mercado de energias renováveis. Estima-se que um sexto da eletricidade gerada em todo o mundo é baseada em tecnologias da Siemens Energy. A Siemens Energy emprega cerca de 91.000 pessoas em todo o mundo em mais de 90 países e gerou receita de € 28,5 bilhões no ano fiscal de 2021. www.siemens-energy.com
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